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Câmara dos EUA revela ordens de Moraes; André Valadão e Davi Sacer foram censurados

2 SEMANAS ATRÁS

André Valadão e Davi Sacer foram alvo de medidas ilegais de censura por parte do ministro Alexandre de Moraes, apontam documentos enviados pela plataforma X à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

A revelação foi feita pelo Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara após a plataforma X ter entregue os documentos sobre as ações de Alexandre de Moraes. No último dia 15, a empresa de Elon Musk informou que entregaria os dados solicitados em intimação feita pelo mesmo comitê.

Com 541 páginas, o documento traz decisões tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes contra o então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o senador Alan Rick (União Brasil-AC), os deputados evangélicos Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel van Hattem (Novo-RS), além de outros como Carla Zambelli (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO), youtuber eleito para seu primeiro mandato.

No caso do pastor André Valadão, as ordens de censura continham prints de suas publicações, como por exemplo uma que considerava que toda a metodologia do PT envolvia a implantação de um regime comunista no Brasil. Depois de empossado, o presidente Lula admitiu ser um comunista e encorajou seus partidários a terem orgulho.

“Eles nos acusam de comunistas, como se nós ficássemos ofendidos com isso. Nós ficaríamos ofendidos se nos chamasse de nazista, neofascista, de terrorista. Mas, de comunista, de socialista, nunca. Isso não nos ofende. Isso nos orgulha muitas vezes”, declarou o mandatário na abertura do 26º Encontro do Foro de São Paulo, em Brasília (DF), em 29 de junho de 2023.

O cantor Davi Sacer, que tinha mais de 600 mil seguidores no X à época, se junta a outros influenciadores, como a então juíza Ludmila Lins Grilo, o professor Marcelo Rocha Monteiro, os escritores e comentaristas políticos Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Flavio Gordon, Elisa Robson e Paulo Figueiredo Filho, dentre outros.

Elon Musk, que havia prometido entregar os documentos que provavam que as ações de Moraes eram ilegais, comentou a revelação das informações pela Câmara dos Representantes dos EUA (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil): “The law broke the law [‘A lei quebrou a lei’]”, escreveu, em sua conta no X.